Cooperativa Agropecuária de Ibiúna estuda adotar seletora de alface

A Cooperativa Agropecuária de Ibiúna (Caisp) — que reúne 44 cooperados e movimenta 60 toneladas de produtos por mês, com os quais tem receita de R$ 5,5 milhões — estuda  implementar o uso de uma seletora de alface com visão computacional.

O projeto, que está em fase de análise de viabilidade técnica e econômica, foi apresentado pelo coordenador de tecnologia da informação da cooperativa, Wilson David Marques, e tem por objetivo padronizar o olhar sobre as hortaliças que chegam à mesa do consumidor.

A ideia é que uma máquina reconheça cor, tamanho, forma e até possíveis resíduos ou presença de insetos nos maços de alface que saem da cooperativa. A Caisp atende 340 pontos de entrega na Grande São Paulo, que vão de supermercados a hospitais. 

“Hoje, o processo de inspeção visual da qualidade da alface e outras hortaliças é feito de forma manual, o que demanda muito tempo, é passível de falhas e gera maior custo operacional”, diz Marques. Atento à otimização de processos dentro da Caisp, foi ele também que propôs e implementou a digitalização do acompanhamento das entregas de folhosas pelos cooperados, que antes eram feitas com anotações escritas à mão. “Desenvolvemos um aplicativo simples, mas que economiza tempo no nosso dia a dia e evita erros” afirma.